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terça-feira, 17 de maio de 2011

Rapel na prática

Rapel na prática exige o uso de cordas e muitos equipamentos que você utiliza para descidas de encostas e vão livres em diversos tipos de situações.
Além de ser uma atividade Radical é na vertical que ele é normalmente utilizado. Foi criada utilizando-se as técnicas do alpinismo onde requer muita perícia dos praticantes desse esporte. O acompanhamento de um especialista na fase inicial é obrigatório, o iniciante deverá fazer curso especializados.
Geralmente é praticada essencialmente em grupo onde cada integrante se deve preocupar com o companheiro, questionando qualquer situação que possa gerar um incidente e até um acidente.
Quando os pés têm contacto com a parede, durante a descida, utilizam-se as técnicas de Rappel em Positivo. Do contrário, quando praticado em vãos livres, onde não há contato dos pés com a parede, a técnica é de Rappel em Negativo. Para cada técnica é possível realizar algumas manobras como saltos, giros e descidas de ponta-cabeça.
O corpo de Bombeiro utilizam a técnica de Rapel em muitas situações diariamente para salvamento em diversas situações que em condições normais não poderia realizar.

São utilizados diversos equipamentos diferentes para cada necessidade. É preciso estar atento a cada detalhe, revendo todos os pontos sempre. Redundância é um fator de segurança.
Existem equipamentos voltados para a amarração ou ancoragem da corda de descida, como os mosquetões, as fitas tubulares e as ancoragens back-ups.
Entre os equipamentos individuais básicos estão a arnês, mosquetão, luva, freio e capacete, não esqueça que todos equipamentos devem ter certificação de segurança reconhecido.
Esse conjunto adapta-se ao corpo com conforto na altura da cintura e, depois de conectado à corda e travado, permite ao praticante uma descida com velocidade controlada, sem esforço maior, utilizando o atrito entre o oito (um tipo de descensor) e a corda e controlando com uma das mãos a passagem da corda pelo sistema. Não requer força, apenas determinação, um pouco de coragem e técnica, sendo necessária uma formação antecipada de forma a evitar acidentes trágicos e fatais. Quem cai, por não saber utilizar correctamente os equipamentos, só cai uma vez!
As descidas devem ser monitoradas por um agente, no lançamento, e por outro agente, durante a descida cuidando da segurança lá embaixo. Ele segura a ponta da corda, esticando-a, caso necessário e provocando atrito no sistema conectado, colaborando com o praticante em caso de alguma dificuldade.

É uma atividade segura desde que praticada com muita atenção aos princípios de segurança.
Mosquetões de aço: usados na ancoragem da corda em que é feita a descida. Os de aço são os mais recomendados por terem uma resistência e durabilidade maior.
Mosquetão de alumínio: Servem para ligar o Freio à cadeirinha.
Fitas solteiras:São as mais aconselhadas para se fazer ancoragens, por resistirem bastante e serem mais confiáveis.
Cordas: Usadas para fazer a descida, devem ser do tipo que possuem "alma", ou seja, que tenham um núcleo trançado independente além da capa (parte externa). De preferência deve ser de material muito resistente, como o Nylon e o Polipropileno.
Luvas: Servem para proteger a mão do praticante contra queimaduras ao haver fricção com a corda. Serve também para dar mais atrito na hora de reduzir a velocidade da descida.
Capacete: Indispensável em qualquer atividade radical, protege de vários perigos, desde deslizamentos de pedras à queda acidental de um equipamento de um praticante que esteja acima de você.
Freio 8 (ou blocante): De aço ou alumínio. Usado para torcer a corda, aumentando o atrito e assim, reduzindo a velocidade da descida. É esta peça que lhe dá o controle da descida.
Baudriers são aquelas cadeirinhas Uma espécie de "cinta" que envolve as pernas e os quadris dando o aspecto de uma "cadeirinha" mesmo. Pode ser fabricada (costurada em modelos) ou pode ser feita de cabo solteiro (pedaço de corda do mesmo material usado na corda do rappel, em média de 5m, podendo variar de acordo com as exigências do praticante).
Fique sabendo que o Rapel é uma atividade segura, entretanto se não tomar os cuidados necessários poderá representar alto risco para o participante. O Rapel é altamente Radical com riscos reais, não o faça de brincadeira.


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